sábado, 26 de julho de 2014

A CURIOSIDADE MATOU O GATO


No dia 13 de setembro de 1987, ocorreu em Goiânia, Goiás, um dos maiores acidentes com o isótopo Césio-137. Nessa época, já existia em Goiânia a radioterapia, que tem como principal ferramenta as radiações ionizantes.

Esquema do cilíndro que continha o 
Césio-137 que se encontrava
 dentro da máquina de radioterapia.
Esta fatalidade ocorreu após a exposição do material radioativo (césio-137) que se encontrava em uma máquina de radioterapia, abandonado nas antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia (IGR). O aparelho foi encontrado por dois catadores de lixo, que estavam interessados na venda de partes de metal do aparelho para ferros-velhos da cidade.
O dono do estabelecimento, que comprou as peças, expôs ao ambiente, após fragmentar o aparelho, um pó branco parecido com sal de cozinha, que no escuro brilha com uma coloração azul, o césio-137. Ele se encantou com o brilho azul emitido pela substancia radioativa artificial e resolveu compartilhar o achado com conhecidos e familiares.
Essa exposição durou quatro dias, e a área contaminada aumentou, proliferando os efeitos da radiação entre a população. As pessoas que apresentaram os sintomas, como vômitos, náuseas, diarréia e tonturas procuraram assistência hospitalar, mas a causa só foi descoberta no dia 29 de setembro, quando foi diagnosticada uma síndrome aguda de radiação.
Pessoas esperando a medição de
 radioatividade no corpo. Fonte 2.
A Comissão Nacional Nuclear (CNN) foi acionada e a Secretaria de Saúde começou a realizar a triagem dos suspeitos da contaminação. A descontaminação interna foi realizada com o quelante (Azul da Prússia), que iria eliminar os efeitos da radiação, fazendo com que as partículas de césio fossem eliminadas do organismo por meio da urina e das fezes. Mesmo assim, houveram quatro vítimas fatais. 


A retirada de todo material contaminado rendeu cerca de seis mil toneladas de lixo radioativo. O acidente com o Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.
Após incidentes, os imóveis da região tiveram os seus valores reduzidos a preços insignificantes, pois quem morava em volta queria sair daquele lugar, além disso, o medo da população da existência de radiação no ar, impedia a compra e a construção de novas habitações. Somente no final dos anos 90 devido a ações do governo para revitalização, a região começou a passar uma imagem menos “assustadora” para os novos inquilinos.













Referências bibliográficas:



Perguntas:
  •     Qual foi o material que causou a contaminação no acidente de Goiânia, e como ele foi exposto ao ambiente?
  •      O que é o Césio-137?
  •      Quais foram os sintomas das pessoas contaminadas após o acidente?
  •      Quais as consequências do acidente na região de Goiânia?


GRUPO 5 - Turma H:
 Gabrielle Luiza, nº11
Giovanna Bellonia, nº12
Isadora Boggione, nº16
Laura Campos, nº24
Marina Nadu, nº34









4 comentários:

  1. Resposta pergunta 1: O material que causou a contaminação de Goiânia foi o Césio-137, que se encontrava em uma máquina de radioterapia, abandonado nas antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia (IGR).Os restos da máquina foram vendidos a um grupo de familiares que se interessaram pelo brilho azul proveniente do material radioativo.
    Rafael Dias Nº35

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  2. Resposta pergunta nº4: A região do acidente foi totalmente desvalorizada devido ao risco de contaminação.Os moradores fizeram o possível para abandonar o local e nenhum edifício foi contruído.
    Luiz Ventura

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  3. Rafael Rodrigues Santos - 38 - Turma H GRUPO 3
    As pessoas expostas a radiacao apresentaram os sintomas, como vômitos, náuseas, diarréia e tonturas , logo procuraram assistência hospitalar, mas a causa só foi descoberta no dia 29 de setembro, quando foi diagnosticada uma síndrome aguda de radiação.

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  4. João Vinícius(19) turma H Grupo 3
    Resposta 2:O Césio-137 é um elemento químico de símbolo Cs , de número atômico 55 (55 prótons e 55 elétrons) com massa atômica 132,9 u. Seus isótopos mais relevantes são o Cs-133 usado para definir o segundo e o radioisótopo Cs-137 para a cura do câncer.

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